Quando te
conheci aprendi o que é ser paciente.
Pois esperar que
o tempo passe e a distância diminua não é fácil.
Tudo em troca de
uma visita e um abraço, uma tentativa de um sucesso que virou fracasso.
Uma despedida
para um "nunca mais" que nunca chega, um nó na garganta que nunca
desata, uma esperança no peito que nunca morre, nunca apaga.
E eu hei de
viver assim: tentando apagar os laços e aumentando os espaços já que você
insiste em recusar o meu afeto, ou a minha insistente tentativa de te
conquistar. E o meu coração amargo, sombrio, vai seguir o seu caminho solitário
tentando te esquecer até outra vez te encontrar.
Se ele vai se
entregar e cair aos teus braços, eu não sei. Talvez ele se reencante com a sua
simplicidade de conquistá-lo outra vez, com essa sua beleza diferente, uma
timidez sorridente num abraço sincero que o confunde ao interpretar que o seu
amor não é o mesmo que ele tem pra te dar.
Talvez nosso próximo encontro nunca mais
aconteça ou talvez daqui alguns anos eu já tenha partido dessa pra melhor, mas
eu não quero que você se esqueça de que o meu amor por você sempre existiu e
que a minha poesia desconhecida sempre terá um pedacinho teu.
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