Já diziam velhos sábios

que...

Até o mais apaixonado dos corações

é capaz de brincar com outros corações apaixonados.


quinta-feira, 19 de março de 2015

Carta ao meu amor

Quando te conheci aprendi o que é ser paciente.
Pois esperar que o tempo passe e a distância diminua não é fácil.
Tudo em troca de uma visita e um abraço, uma tentativa de um sucesso que virou fracasso.
Uma despedida para um "nunca mais" que nunca chega, um nó na garganta que nunca desata, uma esperança no peito que nunca morre, nunca apaga.
E eu hei de viver assim: tentando apagar os laços e aumentando os espaços já que você insiste em recusar o meu afeto, ou a minha insistente tentativa de te conquistar. E o meu coração amargo, sombrio, vai seguir o seu caminho solitário tentando te esquecer até outra vez te encontrar.
Se ele vai se entregar e cair aos teus braços, eu não sei. Talvez ele se reencante com a sua simplicidade de conquistá-lo outra vez, com essa sua beleza diferente, uma timidez sorridente num abraço sincero que o confunde ao interpretar que o seu amor não é o mesmo que ele tem pra te dar.
Talvez nosso próximo encontro nunca mais aconteça ou talvez daqui alguns anos eu já tenha partido dessa pra melhor, mas eu não quero que você se esqueça de que o meu amor por você sempre existiu e que a minha poesia desconhecida sempre terá um pedacinho teu.

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