Ah, o poeta...
Esse triste
coração pensante
Que insiste
esperar pelo coração errante
Não sossega esse
seu peito um só instante
Não sabe se vai
ou se fica
Vive uma vida
nebulosa, às vezes sofrida
Mas sabe ser
poeta
Esse sim sabe
compor!
E sobre a mulher
que ele espera
Vive de
encantos, morre de amor
Enquanto fuma
seu cigarro e olha o mar
Escreve seu
íntimo amor por ela
Com a mesma
paciência que a espera
A vida de poeta
é mesmo assim
Um cigarro, um
uísque e um violão
E o sofrimento
do poeta não tem fim
À espera do
“sim”, mas sempre encontrando o “não”.
Autor: Gustavo Chaves
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